Estaleiro Eisa em Alagoas, parece que agora vai
Conteúdo publicado por Divulgação em: 16/01/2013 às 17:33h.
Compartilhe com mais pessoas

Por Gazetaweb

Volney Zanardi Junior, presidente do Ibama, bateu martelo com o secretário de Planejamento e Desenvolvimento de Alagoas, Luiz Otávio Gomes na data para realização da audiência pública sobre o licenciamento ambiental para instalação do estaleiro Eisa em Alagoas. Será no próximo dia 7 , em Coruripe.

A audiência é uma das últimas etapas que falta para a análise da licença prévia. Mesmo assim Luiz Otávio Gomes é cauteloso: “devagar com o santo que o andor é de barro”, afirma.

O secretário acredita que a definição da audiência é um grande passo, mas ainda não é hora de comemorar: “vamos convidar toda a sociedade, todos os moradores de Coruripe para participar dessa audiência. Acredito que a população vai aprovar, mais uma vez, o projeto do estaleiro.  Mesmo assim, teremos outras etapas a cumprir e será preciso esperar mais 25 a 30 dias, após a audiência,  por um parecer dos técnicos do Ibama”,

Na audiência anterior, realizada em 2012, o projeto que previa a instalação na área 5ª, no Pontal de Coruripe foi aprovado pela população, mas a licença prévia foi negada pelo Ibama em função do forte impacto ambiental.

Na nova área, no Miaí, denominada de 5D, praticamente não existe impacto ambiental e o Ibama já sinalizou que será mais fácil a concessão da licença prévia. Agora é esperar. Se der tudo certo, é possível que a construção do estaleiro Eisa, um projeto de  R$ 1,5 bilhão, comece entre junho e julho deste ano.

Área 5D

O novo relatório de impacto ambiental, já aprovado pelo  Ibama, prevê a implantação do estaleiro na área 5D, que segundo o próprio Instituto apresenta como vantagens ser “ambiente livre de bosque de mangue; afastado do sistema estuarino do rio Coruripe; não demandaria intervenções tão impactantes na área terrestre”.

A principal desvantagem, segundo o órgão seria principalmente a “necessidade de obras de proteção devido à exposição à ação de ondas”.  Nesse caso a desvantagem é do investidor, que terá de arcar com o custo de obras adicionais.

Leia mais sobre o Estaleiro Eisa em textos anteriores publicados neste blog