Jovem de 22 anos denuncia falta de assistência na saúde de São Miguel
Conteúdo publicado por Divulgação em: 25/09/2012 às 19:10h.
Compartilhe com mais pessoas

Por Assessoria

[singlepic id=9127 w=320 h=240 float=right]Agora a comunidade jovem de São Miguel dos Campos, começa a desmentir o atual prefeito de São Miguel dos Campos, que vem anunciando aos quatro cantos da cidade que a saúde do município está boa. Na manhã de hoje, a assessoria jornalística da coligação Essa é a São Miguel que queremos recebeu a visita da jovem Aldayry Cavalcante, 22 anos, cujo pai trabalha para o prefeito e mesmo assim não recebeu nenhuma assistência do município no dia em que foi vitima de um acidente de trânsito e, por pouco, não ficou paraplégica.

[singlepic id=3186 w=320 h=240 float=left]Em seu depoimento em tom de desabafo e alerta à população, ela conta que, no dia 16 de março deste ano, como passageira, estava em uma mototáxi, quando sofreu um acidente na altura da Rua da Bica. Foi levada às pressas para o hospital em São Miguel, mas, três dias depois, necessitou de ser transferida imediatamente para um hospital em Maceió, já que seu quadro clínico vinha se agravando gradativamente.

‘Foi quando minha mãe disse para o meu pai: pronto, agora é com você, nossa filha está precisando de internamento urgente, pois pode ficar paralitica. Não conseguiram uma ambulância para me levar para Maceió”, disse a jovem.

“Sou jovem e digo a toda população só se sabe o que é saúde no município quando se precisa e, no meu caso, eu digo espontaneamente que a saúde aqui em São Miguel a nota é zero. Pois acredito que se seu Nivaldo Jatobá fosse o prefeito nada disso tinha acontecido, porque tenho certeza que uma ambulância ia me socorrer. A gente fica revoltada quando vê um prefeito dizer coisas quando a realidade é completamente diferente do que ele está propagando”, desabafou a jovem.

Cadeira de Rodas

“Fiquei três dias interna em Maceió, mas, precisei ser transferida para Recife, onde eu ouvia sempre as pessoas comentarem que eu ficaria paralitica, já que tinha perdido o movimento de minhas pernas. Me senti muito humilhada. Quando retornei, precisei de uma cadeira de rodas e, mais uma vez, não encontrei nenhum apoio. Consegui uma emprestada e, depois, o meu padrinho comprou uma para mim e fiquei cinco meses de cadeira de rodas, mas agora graças a Deus já estou andando”, afirmou Aldayry.