Parte da Avenida Fernandes Lima é interditada em novo protesto de estudantes
Conteúdo publicado por Divulgação em: 02/03/2015 às 10:42h.
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Manifestação contra suspensão de transporte escolar deve seguir até o Centro de Maceió

 Por divulgação: CadaMinuto

Estudantes que reivindicam o retorno do transporte escolar cedido pela Secretária Estadual de Educação (SEE) e a implantação do passe livre voltaram a ocupar uma das vias – a Faixa Azul – da Avenida Fernandes Lima na manhã desta segunda-feira (02). A previsão é que eles sigam em caminhada até a Praça dos Martírios, no Centro.

Com o protesto, o trânsito no local começou a ficar complicado por volta das 8 horas, já que o tráfego de ônibus foi interrompido com a obstrução da faixa. O policiamento em frente ao Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada (CEPA) e em regiões próximas foi reforçado.

Os alunos cobram o retorno do transporte escolar suspenso em janeiro deste ano pelo atual governo. Os manifestantes afirmam não ter condições financeiras de frequentar a escola pagando a passagem do transporte público, que sofreu reajuste recentemente.

De acordo com o ex-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Isac Jackson, 9.500 alunos da rede estadual foram prejudicados com o fim do contrato de transporte escolar. “O governo cancelou o contrato de transporte escolar, que beneficiava cerca de 9.500 alunos. Mas o que será feito agora? Eles terão direito ao passe livre? A partir de quando?”, questionou acrescentando que a rede estadual de ensino possui mais de 55 mil alunos. “O Governo cancelou o contrato de forma unilateral”, finalizou.

Isac criticou ainda a postura da PM no protesto de sexta-feira. “Estamos aqui para tentar mediar a manifestação e evitar qualquer tipo de confronto que venha a ocorrer. O movimento de hoje é uma forma de repúdio contra a postura da PM, uma vez que os manifestantes são adolescentes e, mesmo assim, a polícia agiu de forma arbitrária”, disse.

A Secretaria Estadual de Educação (SEE) suspendeu o transporte escolar após encontrar irregularidades no contrato vigente. De acordo com a pasta, a gestão passada não acompanhava quanto veículos prestavam serviço para o estado nenhum como era esse transporte era feito.

Está marcada para a próxima quarta-feira (04) uma audiência de movimentos estudantis e dos transportadores com o Governo de Alagoas.