Com agências de notícias

A Polícia Civil de Alagoas apresentou a imprensa, na tarde desta segunda-feira (08), detalhes da operação desencadeada em Arapiraca no início de marco último, que resultou nas prisões de seis pessoas envolvidas com roubos a instituições financeiras nos Estados de Alagoas e Pernambuco.

[singlepic id=13479 w=420 h=340 float=center]Durante a coletiva, foram apresentados os presos Leilson de Almeida Santos, 31, José Ferreira Filho, 53, Herbeth Correia da Silva, 35, conhecido como “Batata”, Carlos Henrique de Lima, 20, Maxsuel Gonçalves de Lima, 33, “Suel” e Josival Firmino da Silva, 32, “Jo”.

Participaram da entrevista os delegados Mario Jorge Barros, da Seção Especial de Combate a Roubos a Bancos (Serb) e Robervaldo Davino, diretor de Polícia Judiciária da Área 1 (DPJA 1), que também  responde temporariamente pela DPJA 3.

A operação foi coordenada pela delegada Ana Luiza Nogueira, diretora da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), com apoio do Comando da Polícia Militar de Arapiraca.

O delegado Barros salientou que as investigações apontam que os persos assaltaram em 2012 os municípios de: Junqueiro, São Sebastião, Piranhas, Belo Monte, Palmeira dos Índios, Campo Alegre e Igaci. Este ano ainda foram realizados roubos em Pariconha, Belo Monte, Coité do Nóia e Igaci.

“Eles utilizaram explosivos, maçaricos, e realizaram arranques, que é uma ação quando os criminosos levam a máquina dos caixas eletrônicos das instituições financeiras”, explicou. “Batata”, um dos detidos que estava no regime semi aberto e arrancou a tornozeleira eletrônica, na tentativa de ficar impune.

Segundo o delegado Barros, os acusados foram localizados em Arapiraca em agiam na região do Agreste alagoano. “Cumprimos mandados expedidos pela 17ª Vara Criminal de Maceió e os localizamos na cidade de Arapiraca”, explicou. Os presos devem responder criminalmente por roubo e furto qualificados e formação de quadrilha e utilização de explosivos.

Segundo o delegado Davino, estas operações que localizaram os acusados foram de extrema importância para a sociedade alagoana e pernambucana, pois eles agiam nos dois estado e utilizavam explosivos que é um objeto perigoso para vidas da comunidade. Na ação foram apreendidos arma e veículos utilizados nos roubos. “Eles faziam uma agenda dias para realizar os assaltos, inclusive também já roubaram instituições”, disse o delegado Barros.