Renan Filho participa de audiência pública em seminário sobre a segurança pública de Alagoas
Conteúdo publicado por Divulgação em: 04/06/2014 às 20:00h.
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Dados mostram que Alagoas é o primeiro no ranking da violência.

O presidente Major Wellington Fragoso, da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), participou, na manhã de ontem, 30, das discussões voltadas para a área da segurança pública do Estado de Alagoas, no terceiro Seminário Temático Produtivo e Social, sediado no Hotel Ritz, em Cruz das Almas.

A audiência pública contou com autoridades e especialistas na área de segurança pública como também com as Polícias Militar, Civil, Federal, Judiciário, Ministério Público e sociedade civil a fim de discutirem e oferecerem soluções para a insegurança que assola a vida dos alagoanos.

Na visão do presidente Fragoso para com a segurança pública, o próximo governo precisa de uma atenção especial porque, atualmente, a sensação de insegura nas ruas está afetando cada vez mais a sociedade. Durante o seminário, o presidente mostrou gráficos que indicam a taxa de homicídios em outros estados e apontou que Alagoas é a primeira colocada no ranking da violência. “A situação é precária e alarmante. Para cada 100 mil habitantes, 64 pessoas morrem. Comparando com São Paulo, a maior população da Federação, para cada 100  mil habitantes, 15 pessoas morrem”, explicou, dizendo ainda que Alagoas entrou para a história com o índice de violência apresentado.

Para essa realidade, Major Fragoso acrescenta que é a falta de planejamento dos governos Federal e Estadual que faz com que a violência impere no dia a dia dos alagoanos. “Isso acontece não porque a PM não está atuando. Ela está sim, fazendo o seu papel. Cansamos várias vezes de estar em Brasília, buscando melhorias para a nossa polícia, mas o que se vê é um verdadeiro descaso”, ponderou.

Major Fragoso pontuou alguns dos problemas que a PM enfrenta para concluir a sua missão social, que, para ele, contribui também para a insegurança pública. “O governo não tem perspectiva de contratar mais policiais sempre que um PM morre ou vai pra reserva ou se reforma por incapacidade, a falta de infraestrutura nos quartéis e os baixos salários”, disse, completando que é preciso investir mais na capacitação e formação dos policiais e salários dignos.

O presidente aposta na esperança de dias melhores para a segurança pública de Alagoas. “Podemos melhorar, sim. No entanto, precisamos da união das polícias e o apoio principal do governador para a nossa polícia militar e civil, para juntos combatermos a violência em prol da tranquilidade na vida do alagoano”, finalizou.

Estiveram presentes à mesa o Superitendente da Polícia Federal em Alagoas, Dr. Pablo; o Sub-Procurador de Justiça, Dr. Antiogenes Lira; o Presidente da Associação de Delegados de Polícia de Alagoas (Adepol), Dr. Antônio Carlos Lessa; o ex-governador Ronaldo Lessa; e o candidato ao governo do Estado de Alagoas, Renan Filho.