Olá, leitores!
Diante das diversas atividades que desempenho academicamente, ando meio sem tempo para fazer uma das coisas que mais amo: escrever.
No entanto, uma visita (18/11) que fiz ontem à biblioteca da Faculdade que estudo me instigou a parar tudo e escrever hoje. Quem visita o “facebook” já deve ter visto uma nota que postei sobre esse assunto, mas nosso tema é “Linguagem e práticas sociais”, então é aqui mesmo que devo falar.
Vamos lá. Ontem fui para o estágio, depois eu e duas amigas fomos à Biblioteca Setorial do Programa de Pós Graduação de Letras e Linguística (PPGLL), da Universidade Federal de Alagoas, Campus A.C Simões.
Os livros da referida biblioteca ficam numa sala que nós entrávamos (sem bolsa) para procurar as obras. Para nossa surpresa, havia um aviso da coordenação da Faculdade que proibia a entrada dos usuários na sala do acervo. Será que estavam roubando? E os estudantes e professores honestos? Vamos pagar pelo erro dos outros? É aquele velho ditado ” por causa de um todos pagam”!
O fato é que agora devermos pedir à bolsista (estagiário da Ufal) o livro desejado. Aí eu pergunto: se ela não encontrar? E respondo: Ficamos sem livro!Você, que gosta de ler, deve saber que o contato com o livro é imprescindível e insubstituível. Algumas vezes queremos um livro e encontramos outro…Como ficamos nós, estudantes de letras, com acesso limitado aos livros? Ainda que a intenção não seja essa, o fato é que a práticas linguísticas reclamam sentidos sociais. Por isso, os discursos podem transformar a realidade, ou reproduzi-la fielmente.
Eu acredito que no mundo das determinações, há a possibilidade de transformação. Espero, de verdade, que segunda-feira possamos procurar e encontrar de novo nossos livros!
Abraço,
Juliana Lima