ALE deve recorrer da decisão que pede afastamento da Mesa Diretora
Conteúdo publicado por Divulgação em: 01/11/2013 às 10:43h.
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Gazetaweb

Deputados vão avaliar conteúdo da decisão tomada pelo juiz Alberto Jorge

O procurador-geral da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), advogado Fábio Ferrário, afirmou nesta sexta-feira (1º) que a Casa de Tavares Bastos deve recorrer da decisão do juiz da 18ª Vara Fazenda Pública Estadual, Alberto Jorge, que aceitou, parcialmente, o pedido de afastamento em desfavor dos oito membros Mesa Diretora apresentado pelo Ministério Público Estadual (MPE).

De acordo com Fábio Ferrário, a ALE ainda não tomou conhecimento do teor da decisão e uma reunião com os deputados integrantes da Mesa Diretora deve acontecer nesta sexta-feira para avaliar o posicionamento que será adotado.

“Ainda não saiu a decisão oficial e vamos aguardar para ver o conteúdo, mas eu acredito que vamos recorrer, pois esse é o curso natural”, afirmou o procurador-geral.

A Gazetaweb tentou contato com o presidente da ALE, deputado Fernando Toledo, mas não obteve êxito. Já o deputado Antônio Albuquerque, 1º vice-presidente da Assembleia Legislativa, informou que pretende se posicionar sobre o assunto ainda nesta sexta-feira, assim que conhecer o conteúdo da decisão.

Pedido de afastamento

Ao acatar o pedido feito pelo Ministério Público, o magistrado disse ter encontrado elementos suficientes na ação cautelar construída pelo grupo de 15 promotores e subscrita, inclusive, pelo procurador-geral de Justiça, Sérgio Jucá. O afastamento dos parlamentares é resultado das denúncias de irregularidades na folha de pagamento da ALE, reveladas à imprensa pelo deputado João Henrique Caldas (SDD).

Fazem parte da Mesa Diretora os deputados Fernando Toledo (PSDB), 1º vice-presidente Antônio Albuquerque (PT do B), 2º vice-presidente Sérgio Toledo (PDT), 3º vice-presidente Jota Cavalcante(PDT), 1º secretário Maurício Tavares (PTB), 2º secretário Marcelo Victor (PTB), 3º secretário Marcos Barbosa (PPS) e o 4º secretário Dudu Hollanda (PSD). Contudo, como a decisão é em primeiro grau, ainda cabe recurso.

 

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