CAPITAL: parentes de agente querem ir a Brasília cobrar laudo sobre explosão na DEIC
Conteúdo publicado por Divulgação em: 27/07/2013 às 8:51h.
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Com agência de Notícias gazetaweb

Parentes da vítima alegam descaso; acidente aconteceu há mais de sete meses

Parentes da agente Maria Amélia Lins Costa, vítima fatal da explosão ocorrida em dezembro do ano passado na antiga sede da Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic), no Farol, em Maceió, querem ir a Brasília para cobrar agilidade na conclusão do laudo da Polícia Federal sobre as causas do acidente. A Polícia Civil alagoana condiciona o encerramento das investigações à entrega deste material.

[singlepic id=13928 w=700 h=300 float=center]De acordo com o professor Henrique Dantas, ex-marido de Amélia, tentar apoio de autoridades no Ministério da Justiça está nos planos da família, que se sente desamparada, sem a previsão para conclusão do inquérito policial. “A família tem direito à indenização porque ela morreu trabalhando. Mas a informação que temos é a de que só teremos acesso ao dinheiro com a conclusão dos trabalhos”, revelou Dantas.

Os parentes de Amélia lamentam que, mais de sete meses após a explosão, nenhum representante do Governo do Estado prestou apoio à família. “Não houve nenhuma procura até agora. Apenas o diretor da Polícia Civil designou um agente para auxiliar os trabalhos. Devemos peregrinar em Brasília para pedir ajuda”, reforçou Henrique Dantas.

Dantas alegou ainda que ‘alguém tem culpa’ pelo que aconteceu. “É uma vergonha. Foi omissão. O que se sabe é que ali não era lugar para se armazenar os explosivos”, emendou o ex-marido da vítima.

Proprietários de imóveis localizados nas imediações da antiga sede da Deic, na Moreira e Silva, no Farol, tiveram prejuízos com a explosão. O caso está sendo acompanhado pelo Ministério Público Estadual (MPE), que devolveu o inquérito à Polícia Civil.

Revoltados, os filhos de Amélia cobram a elucidação do caso e mais atenção do poder público, segundo informou o ex-marido da agente. Já o delegado Robervaldo Davino, um dos integrantes da comissão designada para investigar o acidente, reafirmou, nesta sexta-feira, que a conclusão dos trabalhos depende do laudo da PF.