Ivanildo Marques
[singlepic id=13659 w=320 h=240 mode=watermark float=left]São Miguel tem passado por maus bocados nesses últimos meses em sua economia a e não querendo arrumar um bode expiatório como é mania de todo cidadão brasileiro colocar a culpa no governo, mas é como diz minha secretária: se é culpa do George ou não, mas ele é quem tá sentado na cadeira agora, e nisso ela tem razão, afinal como dizia meu pai: “soldado presente no quartel é porque quer serviço”.
Esperando um milagre ou uma reviravolta de caráter no mínimo inexplicável ou para não dizer messiânico no comércio do município, os comerciantes têm clamado por socorro, já são mais de 15 lojas fechadas em nossa cidade só nesse semestre e não existe sequer um secretário de indústria e comercio para dar alguma explicação, cargo esse que foi abolido entre as 7 secretarias extintas pelo atual prefeito, nem a pobre desbravadora ACEM com todo o esforço para criar alternativas em alavancar o giro do “faz-me rir” não tem surtido tanto efeito e tem ficado como João Batista clamando em pleno deserto.
E para piorar nossa situação empresas tradicionais no ramo da cultura da miséria tem anunciado demissões coletivas e atrasos nos salário de seus funcionários, já empresas de fora vindas para duplicar a BR não sinalizam data para retomar as obras, graças aos desvios tanto de verba como de material descoberto pelo governo federal, pois é como sempre a esperteza maldita tem emperrado muita coisa em nossa cidade.
Mas nem tudo está perdido!!! Justiça seja feita querendo ou não 499 famílias deixaram de pagar aluguel recebendo no último dia 12 de Julho as chaves de sua casa própria, mesmo com muitos donos de casa de aluguel presentes no local falavam ao meu ouvido na brincadeira, mas com certo tom de tristeza; “Quantos alugueis vou perder?”, mas também há uma classe que não comemorou o evento, a dos comerciantes no ramo de material de construção justificando que a construtora poderia ter comprado material em nossa cidade, algo que não foi feito.
Finalizo aqui então compartilhando com vocês uma música cantada por Paulo Diniz e tendo como letra um poema de Carlos Drummond De Andrade, onde o refrão me lembra de muito a realidade de nossa realidade e uma pergunta ao nosso gestor; a música é: E agora José????