Prefeitura adotou medida para evitar ocupação irregular do espaço público
Por divulgação: Globo.com
Os donos de food trucks que foram proibidos de comercializar em avenidas da orla de Maceió por uma portaria da Superintendencia Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) terão um novo lugar para trabalhar. Em uma reunião realizada nesta sexta-feira (20) entre o Município e os empresários, foi definido que os trailers poderão ficar no estacionamento do Alagoinha, na Ponta Verde.
O novo local, por enquanto, é apenas para os veículos que ficavam estacionados nas avenidas Dr. Antônio Gouveia, na Pajuçara, Sílvio Carlos Vianna, na Ponta Verde, e na Brigadeiro Eduardo Gomes, em Cruz das Almas.
“Se algum deles for flagrado ocupando a orla terá o veiculo apreendido pela SMCCU. Os outros trailers que ocupam outros espaços da capital poderão ficar até sair a minuta regularizando esse comercio”, alerta o diretor de fiscalização da Superintendência Municipal de Controle do Convívio Urbano (SMCCU), Dorgival Ferreira.
Ainda segundo o diretor, um estudo está sendo feito por técnicos da prefeitura para regulamentar esse comércio em trailers, e um arquiteto já foi solicitado ao estacionamento do Alagoinha para fazer uma planta baixa do local e definir a melhor forma de organização dos veículos.
A SMCCU diz que a regularização é importante para evitar a ocupação irregular do espaço público.
“Um dos donos de food trucks cavou um buraco na calçada para a instalação de um poste de energia, o que não pode. Além do fato desses veículos atrapalharem o trânsito, por que ocupam quase a metade da via na orla quando estão estacionados”, explica Ferreira.
Quem teve que mudar o ponto comercial não gostou da medida. “Há dois anos estamos neste ponto e nunca tivemos reclamação. As famílias vêm para cá e elogiam nosso trabalho. Agora avisaram que não vamos poder mais vender aqui e será difícil perder a clientela que conquistamos”, reclama a comerciante Adelma Porfírio.
O vice-diretor do conselho de jovens empreendedores de Alagoas, Hugo Noah, explica que a categoria tem interesse na regulamentação da atividade, mas espera chegar a um consenso sobre o pontos de comercialização.
“Eles [os empresários] estão tentando se regulamentar e a documentação já está na prefeitura. O grupo quer se formalizar para exercer uma atividade que está crescendo e já é comum em outros estados“, destaca Noah.