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TSE revela que as nove maiores siglas em atuação no estado receberam R$ 1,5 mi
Pelo menos 15 partidos em Alagoas podem estar proibidos de ter acesso a quotas do Fundo Partidário, reserva que, segundo estimativa do jornal Correio Braziliense, pode alcançar R$ 364 milhões para todo o País e ser dividida pelas 32 siglas existentes, após a criação recente do Solidariedade e do PROS.
“Entendemos que a pluralidade da representação é um dos princípios da democracia, mas, 32 [partidos] é um número muito elevado. Até para a população suportar. E, em especial, porque os custos disso acabam recaindo sobre nossos ombros, dos contribuintes, dos eleitores”, critica a presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Alagoas, desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento.
Levantamento nos Demonstrativos de Recursos do Fundo Partidário apresentados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aponta que as nove maiores siglas em atuação no estado receberam, juntas, R$ 1.525.396,23.
Os demonstrativos são referentes ao montante repassado pela direção nacional aos diretórios regionais e relativos ao ano de 2012. E retratam dados que chamam a atenção: ao longo de todo o ano, PT e PSB, por exemplo, aparecem como não tendo recebido nenhum centavo.