Com GazetaWeb
Transferências federais e aposentadorias minimizam miséria
[singlepic id=13231 w=350 h=240 float=left]O município de Roteiro fica a apenas 58 km de Maceió, mas chegar lá é difícil, só se for por estradas de barro. Um olhar mais atento na via esburacada e ladeada por canaviais revela resquícios do que já foi uma camada de asfalto. Como diz o ditado popular, “só vai lá quem tem negócio”.
A dificuldade de acesso é apontada pelos moradores como um dos mais graves problemas da cidade onde vivem 6.656 pessoas, conforme números de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Outro é a deficiência no abastecimento d’água, que acaba afetando outros serviços.
As pessoas também reclamam da falta de emprego. Na cidade, só se trabalha nas usinas sucroalcooleiras, na prefeitura ou se vive da pesca. As transferências federais e aposentadorias também são fontes expressivas de renda.
Na última quarta-feira, quando a reportagem da Gazeta chegou ao município, os alunos do recém-inaugurado Centro Educacional Maria Betânia Cândido dos Santos – uma das quatro unidades escolares de Roteiro – estavam voltando para casa mais cedo, pois faltava água no município.