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Cargos ainda em embulição, partidos deles já estão definidos

Alexandre Toledo e Inácio Loiola, no PSB), Givaldo Carimbão à frente do Pros, João Henrique Caldas comandando o Solidariedade, Omar Coelho ficou no Democratas, Cícero Almeida no PRTB levou Antônio Albuquerque e Cícero Ferro. No outro lado, Marx Beltrão saiu e voltou para o PMDB, e Marcelo Victor não é mais petebista. Ufa, a movimentação nos últimos dias foi intensa e frenética. Sem muitas surpresas, o xadrez político-eleitoral ganha contornos definitivos, pelo menos de cores partidárias.

O prazo para quem quer se candidatar terminou ontem, mas é bem verdade que o resultado definitivo desta ‘dança dos famosos’, só será de conhecimento de todos ao longo desta semana, mas até o fechamento desta edição o destino político de alguns já estava traçado.

Nos maiores partidos do estado, PMDB e PSDB, as mudanças ficaram guardadas a sete chaves, e nada, ou muito pouco, foi adiantado. Entre os tucanos, nada foi dito. Já entre os peemedebistas, o barulho foi feito por Marx Beltrão, que saiu alegando estar sem espaço e voltou após conversar com Renan Filho, como num passe de mágica.

No entanto, entre os demais partidos é certo afirmar que o PSB foi à legenda que mais se fortaleceu, graças ao projeto do governador de Pernambuco, Eduardo Campos.Com a aquisição de Alexandre Toledo, os socialistas lançam uma estratégia que passa pela criação de um palanque presidenciável no Estado, que mesmo não sendo citado entre os possíveis candidatos a Governo, dá visibilidade estadual.

Outro partido que ganhou musculatura foi o PRTB. Após Cícero Almeida assumir o comando do partido, os diretórios se proliferaram no interior do Estado, fazendo com que a legenda esteja presente em todas as regiões, em mais de 80 municípios.

A reboque, Almeida levou com ele Antônio Albuquerque, Cícero Ferro, que junto a João Beltrão, deverão compor uma chapa forte a Assembleia Legislativa e a Câmara Federal.