Marcell Wagner – Repórter
[singlepic id=10535 w=478 h=345 float=right]População de São Miguel dos Campos sofre com o descaso e a irresponsabilidade de seus administradores na área de saúde. Quem procura hoje os serviços municipais de saúde na terra dos Caetés enfrenta grande desafios e constrangimentos para ser atendido em alguma unidade de saúde ou ter que marcar uma simples consulta médica na sede da secretaria municipal, localizada no centro da cidade.
Não é difícil alguém enxergar o caos na saúde, pois as reclamações por parte da população são vistas nos quatros cantos, seja na rua, em ponto de ônibus e principalmente nas portas das unidades básicas de saúde. O município aprovou a Lei Orçamentária anual no começo do ano e destinou para esse setor R$ 54.016.262,00 ( cinquenta e quatro milhões, dezesseis mil e duzentos e sessenta e dois reais), mais parece que o dinheiro não está sendo bem empregado por parte do novo secretário de Saúde do município, o senhor José Sirval Clemente da Silva.
Na cidade falta medicamentos, falta médicos nas unidades básicas de saúde, falta material de trabalho, falta ambulância, posto de saúde recém-inaugurado se encontra em situação precária na parte alta da cidade e outro nunca ficou pronto no bairro Canto da Saudade. Para os PSF a lei orçamentária anual deste ano destinou nada menos que R$ 2.460.039,00 (dois milhões quatrocentos e sessenta mil e trinta e nove reais).
Umas das situações mais graves foram denunciadas pelo nosso site no ultimo mês de julho, onde flagramos a entrega de leite em embalagens não higienizadas e o descaso nos complexos nutricionais, pois os dois complexos não supriam os padrões mínimos exigidos pela vigilância sanitária e para os mesmos foram orçado o valor de R$ 1.162.622,00 (um milhão cento e sessenta e dois mil e seiscentos e vinte e dois reais).
Outro fato curioso na saúde municipal de São Miguel dos Campos é nada menos que a aprovação de R$ 370.000,00 (trezentos e setenta mil reais), para construções de Pólos da Academia da Saúde, projeto esse que nunca saiu do papel.
Mais é claro que o novo secretário fez alguma coisa desde que assumiu suas funções! Ele colocou algumas faixas informativas sobre a prevenção contra a proliferação do mosquito da dengue e sobre o cartão de vacinação, retirou alguns profissionais competentes de seus cargos e colocou pessoas um tanto desenformadas da área para assumir funções importantes dentro de sua secretaria.
Hoje quem está no primeiro lugar da fila de atendimento medico é a própria saúde Miguelense.