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Legenda aposta suas fichas em novos filiados para compor chapa à Federal

A negativa de Marx Beltrão de ingressar no PTB, do senador Fernando Collor, deixou os petebistas em uma situação desconfortável quando o assunto candidatos à Câmara Federal, na eleição 2014. Não há, hoje, no partido um só ‘puxador-de-votos’ que possa encabeçar a chapa que vai concorrer a uma cadeira de deputado federal.

Segundo Eduardo Rossiter, dirigente do PTB alagoano, a única solução nesse sentido deve vir de fora, ou seja, o PTB espera que até o próximo dia 5 possa filiar alguém com expressão nas urnas para cumprir esse papel.“Com a negativa do Marx, não há ninguém no partido com esse perfil. Na verdade, nós estamos esperando o presidente [Fernando Collor, presidente estadual do partido] chegar de Brasília [DF]. Ele é quem vai definir isso e nós estamos apenas aguardando um posicionamento dele”, justificou.

Apesar de não poder contar com a densidade eleitoral de Beltrão, forte politicamente no Litoral Sul do Estado, o partido têm outros nomes que poderão compor a chapa. Só há um problema, reconecido por Rossiter. Segundo ele, os nomes a disposição não devem render tanto nas urnas quanto o ex-prefeito de Coruripe renderia.

“Nós temos 15 nomes que poderão concorrer. É bem verdade que todos com potencial inferior ao Marx; mas, ainda assim, teremos bons nomes”, garante.

Na lista apresentada por Rossiter, dois nomes chamam a atenção, o filho da prefeita de Arapiraca, Célia Rocha (PTB), Daniel Rocha; e o filho de Fernando Collor, Arnon de Melo Neto. Mas a confirmação deles como candidatos depende da decisão do próprio senador, além de, é claro, mais alguns fatores, como uma coligação.

“Nós temos o Daniel Rocha, mas a candidatura dele depende se o Luciano Barbosa [PMDB] sair para deputado federal ou não. Há um acerto entre Luciano e Célia; se ele sair candidato deverá ser com o apoio dela. Ainda temos o Arnon, que esta morando em Brasília”, completou.