Tailândia decreta três dias de feriado em áreas inundadas
Conteúdo publicado por Divulgação em: 25/10/2011 às 13:57h.
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O governo da Tailândia decretou três dias de feriado para permitir que a população de 21 províncias do país consigam enfrentar as consequências das inundações, que podem atingir o ponto máximo nos próximos dias.

Há vários dias, as autoridades anunciam que o centro de Bancoc será afetado pelas piores inundações no país em décadas. As notícias desta terça-feira parecem ainda mais alarmistas, com o temor do impacto de fortes marés na quarta-feira e na quinta-feira.

Por causa disso, os serviços públicos e as escolas permanecerão fechados de quinta-feira até a próxima segunda-feira.

O governo, que enfrenta o primeiro teste desde que chegou ao poder em agosto, tentou durante muito tempo preservar a capital depois de um período de chuvas acima do normal que já matou 366 pessoas no país.

A dúvida é saber se os centros histórico, financeiro e comercial de Bancoc serão gravemente afetados ou escaparão das inundações. O governador da cidade, Sukhumbhand Paribatra, assinalou que era improvável que toda a capital fosse inundada e precisou que o maior risco recai sobre sete dos 50 distritos da metrópole.

[singlepic id=416 w=320 h=240 mode=watermark float=left]O Centro de Operações para a Mitigação das Inundações indicou também que a maior parte dos canais que passam pela capital registrava seus níveis máximos de capacidade, embora tenha diminuído o fluxo de água que chega desde as 28 províncias do planalto central, que continuam parcialmente alagadas.

O centro de Bancoc, cidade com 12 milhões de habitantes, escapou das inundações até agora e seus dois aeroportos funcionam normalmente. O principal objetivo das autoridades tailandesas é tentar evitar que a capital, responsável por 41% do PIB (Produto Interno Bruto) do país, seja alagada, como ocorreu com as províncias do planalto central.

O número de pessoas desabrigadas pelas inundações, as piores ocorridas na Tailândia em 50 anos, chega a 2,5 milhões, além dos mais de 9 milhões de habitantes que foram afetados.

Fonte: Folha.com