Com Fonte de: Ufalsindical
[singlepic id=14636 w=320 h=240 float=right]Moção de Apoio aprovada no Conselho da Ufal do Campus Arapiraca em favor do ex-servidor da instituição, Roberto Marinho, causou o maior debate na base de apoio da administração central da universidade.
O Diretor da Unidade em Arapiraca, Márcio Aurélio, que também é Presidente do Conselho da Unidade, enviou para os membros do colegiado uma Nota de Esclarecimento, onde tenta reverter à decisão tomada na última quarta-feira (18). No documento, o Aurélio afirma “que a proposta de Moção de Apoio, ao servidor José Roberto Marinho da Silva… não foi colocado em votação, sendo assim, não foi deliberada”.
Segundo informações de bastidores, o presidente do Conselho foi pressionado pela direção central da Ufal para reverter à situação, pois a decisão tomada pelo conselho absolve o Marinho e coloca em cheque a gestão do Reitor, Eurico Lobo, que vem já há algum tempo em baixa por causa de alguns posicionamentos antidemocráticos, e isso reflete em todas as unidades.
[singlepic id=14635 w=320 h=240 float=left]Para o Rodolfo Ferreira, membro do Conselho de Arapiraca, ele ficou indignado com posição do presidente, ele jamais imaginou que o dirigente fosse querer desmoralizar o Conselho e afirmou: Não há outra palavra que possa resumir tal fato: DESRESPEITO! Como uma decisão tomada em plenário pode ser desconsiderada por seu Presidente que, diga-se de passagem, presidia a sessão… Cabe salientar que a Secretaria do Conselho formatou o documento com a versão final aprovada em plenário, colocando-o no padrão dos expedientes emitidos por aquela Secretaria e, datando-o de 18 de setembro, data da sessão. Ora, se a matéria não tivesse sido deliberada, como a Secretaria tomaria tal procedimento? É fato que o quê tem ora posto não é outra coisa, senão, um ato arbitrário tomado pela Presidência do Conselho que perpassa todas as suas competências regimentais. O Conselheiro, ainda afirmou que a Nota de Esclarecimento do Aurélio teve a intenção de chamar a todos que ali estavam de loucos.
O também Conselheiro, Moysés Ferreira, e autor da proposta da Moção de Apoio, afirmou que a posição do diretor representa um desrespeito a [singlepic id=14634 w=320 h=240 float=right]soberania do colegiado, ele disse: “A Moção de Apoio foi apresentada e aprovada por aclamação por unanimidade, antes da votação o Conselheiro… O Dr. Márcio Aurélio presidiu a sessão, inclusive concordou com o encaminhamento do documento, agora vem aqui desqualificar a deliberação do Egrégio Conselho, achando que com isso vai reverter nossa posição. Lamento, mas quem tiver compromisso com esta gestão aceite essa afronta porque eu não me calarei, pois isso é um atentado ao estado democrático de direito”. Disse o Ferreira.
Pelas manifestações dos conselheiros, a situação requer demanda jurídica, eles não aceitam a imposição unilateral da gestão, pois o ato equivocado tira a autonomia do Conselho da Unidade.
O caso já está sendo tratado pela comunidade universitária, como golpe político da administração da Ufal, tira não só a autonomia da Universitária, mas vai além, ela usurpa a soberania do seu Conselho.